sábado, 5 de abril de 2014

Entrevista com o tradutor português Pedro Garcia Rosado


A tradução para português dos livros "Divergente" e Insurgente" ficou a cargo de Pedro Garcia Rosado, tradutor da Porto Editora, que amavelmente nos consedeu uma pequena entrevista para ficarmos a saber um pouco mais deste processo que foi passar estes dois livros do original para outra língua. 

Divergente PT: Como foi a selecção para a escolha do tradutor dos livros? Foi aleatória ou é cada tradutor que escolhe? 
Pedro Garcia Rosado: A tradução foi-me proposta, como normalmente acontece. A selecção, se houve, foi feita pela editora, a Porto Editora. 

Divergente PT: Após ter lido o livro, achou interessante o tipo de utopia que a escritora criou nesta história ou não é o seu estilo de leitura preferido? 
Pedro Garcia Rosado: Foi um regresso a um género literário que me interessou muito desde a adolescência: a ficção científica. Achei o cenário e os pressupostos sugestivos e foi bem conseguida a manutenção da dúvida sobre o mundo apresentado na história até ao final do segundo volume, onde há a revelação final sobre essa sociedade. 

Divergente PT: Na sua opinião, ao longo da sua leitura, achou uma história cativante e interessante? Falou desta história a família ou amigos? 
Pedro Garcia Rosado: Achei interessante e fui descobrindo o enredo à medida que ia traduzindo, o que tornou o trabalho mais cativante. Falei nela, numa ou noutra conversa, e, aliás, elogiei-a no meu blogue (http://pedrogarciarosado.blogspot.pt/). 

Divergente PT: Já conhecia a saga antes de a ter traduzido? 
Pedro Garcia Rosado: Não. Por interesse pessoal e profissional, tendo a procurar mais “thrillers” do que ficção científica. 

Divergente PT: Pode-nos contar um bocadinho do processo de tradução que levou ao livro final? E se teve dificuldades ao traduzir o livro, algum termo, frase? 
Pedro Garcia Rosado: Foi um processo que teve a particularidade de, atendendo ao prazo apertado (que foi cumprido), obrigar a uma entrega do texto português em várias partes, o que não facilita a visão de conjunto que é sempre conveniente ter. Mas a articulação com a Porto Editora também funcionou muito bem. Quanto à escrita, é muito simples e eficaz. 

Divergente PT: Para si, de alguma forma, a escritora evoluiu do primeiro livro para o segundo? 
Pedro Garcia Rosado: Tenho a sensação de que manteve o mesmo nível narrativo. 

Divergente PT: Como foi o processo de escolha dos títulos? 
Pedro Garcia Rosado: É matéria que considero da competência do editor e é raro fazer qualquer proposta nesse sentido. De qualquer modo, no caso presente, a tradução era natural: de “Divergent” para “Divergente” e de “Insurgent” para “Insurgente”. Quanto ao terceiro volume, que não pude traduzir por motivos de agenda (e muito simpaticamente propuseram-me fazê-lo), já não sei mas diria que o título português (“Convergente”) ajusta-se melhor do que o título original. 

Divergente PT: Qual foi a personagem que mais o cativou? 
Pedro Garcia Rosado: Tris, sem dúvida. É difícil não ter um “fraquinho” pelo personagem principal.

Em nome de toda a equipa, o Divergente PT, agradece ao Sr. Pedro Garcia Rosado pelo tempo disponibilizado para responder a esta entrevista.
Espero que gostem!

Fonte: Contacto Próprio Divergente PT

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